30.03.2009 - Nota por Dilson Kutscher - www.rainhamaria.com.br
As cenas do vídeo abaixo são fortes, porém mostram a realidade de um governo que não acreditou em Deus, e não sei se na atualidade acredita.. Assim sendo, entregaram seus corações e almas ao diabo, que sempre foi mentiroso e homicida desde o começo.
"Vós tendes como pai o demônio e quereis fazer os desejos de vosso pai. Ele era homicida desde o princípio e não permaneceu na verdade, porque a verdade não está nele. Quando diz a mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira". (Jo 8,44)
Lembrando nos dias atuais...
Arcebispo denuncia que laicismo pretende fazer da Espanha uma sociedade de ateus
29.03.2007 - MADRI - Em sua última carta semanal, o Arcebispo de Valência, Dom Agustín García-Gasco, denunciou que "o laicismo radical que nos encontramos atualmente na Espanha constitui uma utilização do poder do Estado para fundar uma sociedade como se todos os cidadãos fossem ateus, sem aceitar a realidade da liberdade religiosa e suas repercussões na vida social e pública".
Conforme informou a agência AVAN, em sua carta intitulada "Liberdade para crer", o Prelado explica que "na Espanha de hoje se detecta o interesse por estender um modo de vida onde a referência a Deus seja considerada como uma deficiência na maturidade intelectual e no pleno exercício da liberdade".
O Arcebispo de Valência considera "necessária e urgente" a tarefa de "desmascarar o `nacional-laicismo que tratam de impor", pois não deixa de ser "um fundamentalismo que nada tem que ver com a sã laicidade".
Dom García-Gasco assinalou que o laicismo radical "avança com freqüência pela falta de consistência dos próprios fiéis, que às vezes, somos atraídos pela tentação de ocultar nossa fé na vida pública".
Segundo o Prelado "resulta-nos mais fácil deixar de ser cristãos quando se chega ao trabalho, ao entrar na política, ao procurar as diversões com os amigos". Entretanto, "quem nega a Jesus Cristo e oculta sua condição cristã na vida pública, dificilmente pode acreditar que ama a Deus com sinceridade e com toda sua pessoa".
"Acreditar -ou deixar de fazê-lo- é um ato pessoal no que cada um utiliza sua liberdade para aceitar ou rechaçar a iniciativa de Deus sobre sua própria vida", adverte e esclarece que "o ato de fé é uma expressão elevada da dignidade do ser humano e da liberdade de cada pessoa" embora "tampouco tomamos esta decisão de um modo isolado".
O Arcebispo afirma que a Igreja, "que recebeu como missão própria a custódia do dom da fé", sabe que "ali onde se promove o engano, a mentira, a manipulação, a malícia, o ódio, o ressentimento, a chantagem, a coação, a fealdade, o descaramento, a injustiça, a opressão, a exploração ou qualquer tipo de violência se dificulta, até o extremo, que o ser humano possa descobrir sua própria dignidade, seu incomensurável valor e o dom do amor de Deus".
Em sua carta, anima a fomentar "uma reta compreensão da sã laicidade" que encontra "incompatíveis o exercício da coação e o ato de fé". A sã laicidade "protege quem não aceita a Deus, mas ao mesmo tempo reconhece o direito à liberdade religiosa com todas suas conseqüências que inclui o respeito de quem livremente deseja praticar sua religião de forma congruente".
Fonte: ACI
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Lembrando...
Vaticano: Espanha vive batalha entre Igreja e Estado
07.01,2009 - A escola primária Macias Picavea não parece um foco de revolução. Mas o despretensioso edifício de tijolos na sonolenta cidade industrial de Valladolid se tornou um campo de batalha na guerra cada vez mais intensa que opõe Igreja e Estado na Espanha.
Em uma decisão sem precedentes no país, um juiz decidiu em novembro que a escola pública deve remover os crucifixos das paredes de suas salas de aula, porque elas violam a natureza "laica" do Estado espanhol.
Embora a Igreja não estivesse entre as partes envolvidas no processo, criticou a decisão como ataque "injusto" contra um símbolo histórico e cultural - e um sinal do secularismo cada vez mais militante do Estado na Espanha.
Se a decisão do juiz representa o mais recente revés para o domínio um dia férreo que a Igreja exercia sobre a vida espanhola, a resposta da hierarquia católica dá ao país a posição de polo na definição do futuro relacionamento entre Igreja e Estado na Europa.
Para o Papa Bento XVI, que apostou seu pontificado iniciado três anos atrás na empreitada de manter a Europa como região cristã, a Espanha, com sua população 90% católica e rica História religiosa representava uma última esperança em um continente no qual a religião tem cada vez menos importância.
Mas essa esperança está rapidamente desaparecendo. Desde 2004, o governo socialista do primeiro-ministro Jose Luis Rodriguez Zapatero legalizou o casamento homossexual e o divórcio acelerado, e está tentando afrouxar as leis que restringem aborto e eutanásia.
Mas, em resposta, a Igreja e os católicos mais praticantes vêm pressionando por maior participação na vida pública. O resultado é uma guerra aberta entre Igreja e governo.
Fonte: Terra notícias