05.02.2009 - Um estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) sugere uma ligação entre as populares novelas da TV Globo e um aumento no número de divórcios no Brasil nas últimas décadas.
Na pesquisa, foi feito um cruzamento de informações extraídas de censos nos anos 70, 80 e 90 e dados sobre a expansão do sinal da Globo – cujas novelas chegavam a 98% dos municípios do país na década de 90.
Segundo os autores do estudo, Alberto Chong e Eliana La Ferrara, “a parcela de mulheres que se separaram ou se divorciaram aumenta significativamente depois que o sinal da Globo se torna disponível” nas cidades do país.
Além disso, a pesquisa descobriu que esse efeito é mais forte em municípios menores, onde o sinal é captado por uma parcela mais alta da população local.
Instrução
Os resultados sugerem que essas áreas apresentaram um aumento de 0,1 a 0,2 ponto percentual na porcentagem de mulheres de 15 a 49 anos que são divorciadas ou separadas.
“O aumento é pequeno, mas estatisticamente significativo”, afirmou Chong.
Os pesquisadores vão além e dizem que o impacto é comparável ao de um aumento em seis vezes no nível de instrução de uma mulher. A porcentagem de mulheres divorciadas cresce com a escolaridade.
O enredo das novelas freqüentemente inclui críticas a valores tradicionais e, desde os anos 60, uma porcentagem significativa das personagens femininas não reflete os papéis tradicionais de comportamento reservados às mulheres na sociedade.
Foram analisadas 115 novelas transmitidas pela Globo entre 1965 e 1999. Nelas, 62% das principais personagens femininas não tinham filhos e 26% eram infiéis a seus parceiros.
Nas últimas décadas, a taxa de divórcios aumentou muito no Brasil, apesar do estigma associado às separações. Isso, segundo os pesquisadores, torna o país um “caso interessante de estudo”.
Segundo dados divulgados pela ONU, os divórcios pularam de 3,3 para cada 100 casamentos em 1984 para 17,7 em 2002.
“A exposição a estilos de vida modernos mostrados na TV, a funções desempenhadas por mulheres emancipadas e a uma crítica aos valores tradicionais mostrou estar associada aos aumentos nas frações de mulheres separadas e divorciadas nas áreas municipais brasileiras”, diz a pesquisa.
Fonte:BBC
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Lembrando...
Nudez e sexo alavancam audiência e causam polêmica nas novelas
16.06.2008 - Tirar a roupa ou protagonizar cenas de sexo com seus personagens faz parte da vida de muitos atores de novelas. Além de mexer com o imaginário dos telespectadores, essas cenas também têm o poder de alavancar a audiência e causar polêmica.
Sobre o assunto, o público se divide. Para uns, mulheres sem roupa e casais fazendo sexo são meras apelações para segurar audiência. Para outros, as imagens são apenas sensuais e podem fazer parte de uma novela sem problemas.
Discussões e polêmicas à parte, algumas cenas marcaram a memória de espectadores e são lembradas ou pela beleza, ou pelo impacto.
Uma das mais recentes é a que mostra Maria Paula (Marjorie Estiano) e Marconi Ferraço (Dalton Vigh) em momentos íntimos na novela Duas Caras.
O capítulo que exibiu a cena de sexo em que os personagens faziam caras e bocas registrou a maior audiência da novela, 51 pontos. O último capítulo, no entanto, alcançou 47 pontos.
Ainda em Duas Caras, Flávia Alessandra, que interpretou a dançarina de pole dance Alzira, ficou seminua para dançar no poste.
A cena refletiu tanto no Ibope que chegou a ser reprisada em outros capítulos. Na época, a atriz disse que dançar nua foi uma sugestão sua, já que nas favelas é assim que acontece.
Seguindo o embalo da trama anterior, A Favorita mostrou cenas de nudez e de sexo na primeira semana de exibição.
No primeiro capítulo, Taís Araújo, que interpreta Alícia na trama, apareceu nua no meio de um comício político para afrontar seu pai, Romildo, vivido por Milton Gonçalves.
Logo depois, ela entrou em uma piscina e, molhada, posou para os jornalistas presentes no local.
Além da nudez, Flora, vivida por Patrícia Pillar, protagonizou uma cena de sexo com o jornalista Zé Bob, de Carmo Dalla Vecchia, que foi reprisada no capítulo seguinte.
De calcinha e sutiã
Porém, não é necessário estar nua para se destacar em uma cena. Que o diga a atriz Juliana Paes que atuava como a Creuza em América, de 2005.
Na novela, a beata era recatada durante o dia e atacava os homens com performances de striptease à noite. Juliana Paes aparecia com lingeries provocantes e as cenas eram muito comentadas pelo público.
Cláudia Raia costuma ser lembrada por sua personagem Safira, na novela Belíssima, em 2006, devido aos takes quentes que gravava com Reynaldo Gianecchini, que interpretava o mecânico Pascoal.
No último capítulo, após protagonizar uma cena de sexo com Pascoal, Safira aparecia de calcinha e sutiã tentando sair da oficina mecânica praticamente destruída pelo "terremoto" que os dois causaram. As imagens de sexo eram amenizadas pelo tom de comédia dos personagens.
Além disso, Safira incentivou as mulheres a usarem roupas que deixavam à mostra sutiãs rendados, moda na época de exibição de Belíssima.
Redação Terra
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Diz na Sagrada Escritura:
"Curvai-vos, curvai-vos, gente sem pudor, antes que nasça a sentença e o dia passe como a palha; antes que caia sobre vós o ardor da ira do Senhor; antes que caia sobre vós o dia da indignação do Senhor!" (Sf 2, 1-2)
"Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis?" (1Cor 6,19)