14.12.2007 - PEDRO ROMANO, NA GRANDE TRIBULAÇÃO.
Após o Pontificado de Bento XVI, São Malaquias menciona o Pastor da Igreja Romana com o enigmático título de Pedro Romano, como último sucessor de Pedro. Se for papa, seria Pedro II. Em vez de epíteto, uma pequena descrição do seu tumultuado trabalho pastoral:
“Na derradeira perseguição da Santa Igreja Romana, estará sentado Pedro Romano, que apascentará suas ovelhas em meio a múltiplas tribulações, as quais transcorridas deixarão a cidade das sete colinas destruída, quando o Juiz Poderoso julgará o Seu povo. Fim...” (Palavra final de São Malaquias)
Nesta pequena descrição, todavia, existem três expressões importantes, que revelam uma impressionante realização de fatos, de transcendental importância, assinalando o trágico fim da História da humanidade, a saber:
- Derradeira perseguição
- Múltiplas tribulações
- O Juiz julgará Seu povo.
Nota: A Vinda do Senhor – “o advento do Reino de Deus ... é o fim da história humana” (Gaudium et spes, 45). NO final do sexto dia da criação, Deus entregou o governo do mundo aos homens. O governo dos homens, sem os mandamentos de Deus, leva o mundo ao colapso total, neste sétimo dia da criação. Então Deus, que descansou e ainda descansa durante o sétimo dia – reassume o governo da criação, em parceria com todos os eleitos (Apocalipse 11,15-19). Então, começa o oitavo dia da criação, rumo ao infinito.
Os três títulos mencionados, que assinalam a difícil gestão pastoral do Pedro Romano, são fartamente expressas na Bíblia Sagrada e também nos Santos Padres e doutores da Igreja, durante todo o primeiro milênio da Igreja. Acrescem, durante todos os séculos do segundo milênio, principalmente nos séculos dezenove e vinte, milhares de autoridades da Igreja, santos e doutores, entre eles numerosos carismáticos, videntes e confidentes, até os dias presentes, sempre em termos de atualidade.
Não cabe, aqui, comentar tão vastos e amplos paradigmas, mas apenas resumir aquilo que o Pedro Romano terá que enfrentar. Antes dele, o destino de Bento XVI.
A expulsão do papa Bento XVI
No dia da posse, o papa preveniu: “o meu pontificado será de curta duração”. Ele já sabia muitas coisas que o esperavam, por sua longa experiência no Vaticano. Ele teria que impedir as tentativas de modernização da Igreja, conforme prescrito no Sermão da Montanha (Mt 5,17-20) e em Ap. 22,18-19. Ele não aceita modernizar a Igreja, porque somente Jesus na Parusía fará novas todas as coisas (Ap 21,5).
Ele está atento à visão do Papa São Pio X, cem anos antes, quando viu no alto da parede um tumulto violento, de um papa saindo da Praça de São Pedro, pisando nos cadáveres de seus auxiliares – sem saber que... “serei eu ou algum dos meus sucessores?”. Será, provavelmente, Bento XVI.
E quantas vezes refletiu sobre a profecia de Zacarias: “Espada, levanta-te contra o meu pastor. Meu valoroso companheiro, oráculo do Senhor dos Exércitos. Fere o pastor – e as ovelhas se dispersarão” (Zc 13,7-9).
Bento XVI sabe perfeitamente que essa profecia se refere à sua pessoa e que seu afastamento (expulsão) do governo da Igreja vai deflagrar todo o processo apocalíptico, segundo as profecias. O versículo seguinte - Zc 13,8 - resume em poucas palavras a grande tragédia do Apocalipse. E o versículo terceiro, Zc. 13,9, também resume em poucas palavras o desfecho do Apocalipse, que consiste na completa purificação de toda a criação em geral, e de modo especial das primícias da criação, a humanidade inteira: o homem novo, criado por Deus em justiça e santidade (Fil 3,20-21). Leiam todos os três versículos Zc 13,7-9, como introdução ao Apocalipse.
No dia 03/08/2007, nossa já mencionada J.N.S.R., recebeu de Jesus mensagem como de costume, no qual consta que as grandes catástrofes do fim dos tempos começam no Vaticano, donde se espalharão por todo o mundo:
Escuta-Me, toma imediatamente nota: isso acontecerá nas proximidades de Dezembro, em que a resistência a Deus se oporá já por toda a parte. Primeiro, isso mesmo acontecerá no Vaticano. Formar-se-á uma luta ardilosa. Como o vento que entra por toda a parte, o Vaticano será invadido de todos os lados e o Papa não resistirá por causa dos destroços que isso poderá causar na sua própria cidade. Ele não dirá palavra e consentirá em tudo quanto se lhe possa fazer. (Jesus aprova a atitude do papa).
Tratar-se-á de uma obra do Mal, que está já preparada no Vaticano: eles dirão que “é para o Bem do Mundo” que o iremos retirar de lá. Só que aquele que tomar o seu lugar será responsável, porque ele mesmo tudo preparou com todo cuidado. Não tenhas medo pela data.
J.N.S.R. responde: É verdade, eu temo as datas.
Articulações sinistras contra a Igreja
À semelhança de J.N.N.R. – também na região sertaneja da Bahia, o confidente Pedro Régis Alves recebeu várias mensagens de Nossa Senhora no mesmo estilo, como esta:
Na mensagem 2.868, em Angüera, Maria confidenciou:
“Uma grande revolta se dará na Itália. Os homens marcharão em direção ao Vaticano, causando dor e destruição”. (27/07/2007)
Recentemente, o Vaticano divulgou pela internet um acalentado relatório de centenas de membros da sociedade secreta da maçonaria, não só no Vaticano, mas também em toda a Itália. Exercem funções nas instituições eclesiásticas, bispados, paróquias, escolas e associações religiosas. No Concílio Ecumênico Vaticano II exerceram preponderante influência nas decisões deliberadas sobre a liberdade religiosa, com a liderança do Cardeal Agostinho Béa, grão mestre da maçonaria, presidente da secretaria do Estado do Vaticano. Seus sucessores fortaleceram, cada vez mais, a presença da maçonaria na Igreja, sendo todos eles cardeais e grão mestres da maçonaria: Jean Villot - até 1979 , Agostinho Casaroli – até 1990, Ângelo Sodano – até 2006, ... influenciando as decisões papais no governo da Igreja, como se fossem uma dinastia permanente de maçons.
O papa Pio XII, mo sermão da Páscoa de 1956, falando sobre a ressurreição de Cristo e nossa, disse no final: “Vinde, Senhor Jesus. Há tantos sinais no mundo de que Tua vinda não está longe”. Mas também declarou em outra ocasião: “A partir do ano de 2001, o Estado do Vaticano será dominado pela maçonaria”. Se esses fatos não lhe foram diretamente comunicados pelo céu, é porque recebia informações de carismáticos: videntes, confidentes. No ano de 1976, o Papa Paulo VI, decepcionado com o avanço do poder das trevas nas dependências do Vaticano, lamentou: “O fumo de Satanás se infiltrou no seio da Igreja Católica e se expande, cada vez mais, rumo ao vértice”. Em maio de 2005, um ilustre conhecedor da situação do Vaticano escreveu um Boletim amplamente difundido: “O Cardeal Sodano é o pior maçom que existe no Vaticano”.
Afinal, quem é ele? Desde 1990 assumiu o comando da Secretaria do estado do Vaticano, que é o poder numero um depois do Papa, e seu substituto eventual na ausência (ou morte) do Papa. Ele também impediu dezenas de projetos de João Paulo II, de sorte que o Cardeal Aloísio Lorscheider declarou em Paris: “O Papa é prisioneiro no próprio Vaticano”. Imaginem. Também o Bispo emérito de Volta Redonda, RJ, Dom Valdyr Cavalheiros Novaes, após longa entrevista com João Paulo II, pediu que ele baixasse um decreto sobre a sugestão aprovada por ambos. Todavia o Papa se desculpou dizendo: “Eu só faço aquilo que eles me deixam” – referindo-se ao Cardeal Sodano e seus comparsas na Secretaria do estado do Vaticano. Entre dezenas de projetos papais – que o Secretario do Estado (Sodano) impediu, encontra-se a questão do terceiro segredo de Fátima – que nunca foi divulgado, mas dezenas de vezes camuflado, manipulado, vilipendiado. Em outubro de 2006, o Cardeal Sodano, chegado aos 75 anos, teve que resignar suas funções de Comando na Secretaria do Estado. Mas reservou um gabinete anexo, onde continua secretamente exercendo seu sinistro comando. Ele ignora que Alguém disse: “As potências do inferno não prevalecerão”. Ou presume que poderá subjugar este “Alguém”, mancomunado com a poderosa maçonaria internacional, que juntos formam o “Poder das trevas”.
Jesus e Maria - com seus carismáticos – Pe. Gobbi, Vassula, J.N.S.R., e muitos outros nos cinco continentes, não cessam de alertar seus filhos e filhas do mundo inteiro, contra as seitas secretas, satanismo e ocultismo, que seduzem a humanidade inteira, ostentando boas obras, mas ocultando seus funestos desígneos contra Deus e Sua Igreja, Seus mandamentos e sacramentos. Isto é denunciado pelas palavras de Deus, como Salmos 2 ou 109, João 3,19-21, etc.
Vejamos como Maria denunciou as armadilhas infernais contra a Igreja, em dezenas de mensagens:
“São numerosos e grandes os sofrimentos que vos esperam, meus pobres filhos, tão insidiados e enganados por satanás, o espírito da mentira que vos seduz e vos leva à morte... a minha Igreja está em poder das forças malignas que ameaçam e tentam destruí-la do seu interior – de dentro para fora.
A maçonaria, com seu diabólico poder, colocou o seu baluarte no próprio coração da Igreja, onde reside o representante do meu filho Jesus, (o papa), e dali espalha o maléfico influxo em toda a parte do mundo. Agora, a Igreja será ainda traída pelos seus, cruelmente perseguida e conduzida ao patíbulo. Eu vejo a perseguição sangrenta que já está às portas – e quantos de vós serão dispersos pelo vento impetuoso deste impetuoso furacão” (Maria ao Pe. Gobbi, 31/12/1993).
O próprio João Paulo II declarou que, no tempo do anticristo, Jesus será declarado “réu da história” e condenado. A maçonaria eclesiástica, instalada no Vaticano, já condenou injustamente, por duas vezes, por meio de calunias, a prendada carismática Vassula Ryden. Seus livros converteram milhões no mundo inteiro e denunciam a maçonaria eclesiástica, através das confidências de Jesus. A primeira condenação em outubro de 1995, surpreendeu o mundo inteiro, abaixo de protestos. O papa João Paulo II fez tudo para acalmar os ânimos e para não melindrar o redator anônimo Dom Tarcisio Bertone daquela condenação, em que demonstrou dúbio e falho conhecimento em teologia. Tudo ficou saneado, por ordem papal, no ano de 2002. Todavia, em janeiro de 2007 – estando o papa já falecido em 02/04/2005 – recrudesceu uma segunda condenação, também em termos duvidosos. Valha-nos Deus. As potências do inferno não prevalecerão. Sabemos que o pior ainda está por vir, conforme as profecias. Uma antiga profecia litúrgica começa assim:
Dies irae, dies illa ..... O dia da ira, aquele dia,
Solvet saeclum in favilla ... Reduz o mundo a uma favela,
Teste David cum Sibilla .... Atestam Davi com Sibila.
Compromisso de Bento XVI
Sabemos da expulsão do Papa e da devassa no Vaticano. Mas ignoramos o destino reservado a esse Pastor. As ovelhas se dispersarão. Ouve-se falar em grande apostasia da fé – conforme veremos.
Todavia Bento XVI – conforme catálogo de São Malaquias – tem um compromisso a cumprir: é necessário que faça jus ao epíteto, cunhado faz 800 anos, “Glória da Oliveira”. Sabemos que a Oliveira é a patente sagrada do Povo de Israel. Para confirmação, basta ler a dialética da oliveira sagrada – que é Israel – com a oliveira estranha ou selvagem – que são os gentios, conforme Romanos 11,16-24. O papa expulso precisa converter, ou ao menos embalar, o povo de Israel para a conversão, mediante uma propedêutica bem inspirada. Israel insiste para que ele apareça. Bento XVI exige que primeiro celebrem a paz com os palestinos – pois ambos tem Abraão como Pai.
É possível supor que o papa, perseguido pelos infiéis ou pelo anticristo, encontre um refúgio seguro em Israel – e possa orientar esse povo corretamente na Torah, nos salmos e profetas – uma vez que os judeus já descobriram que existem discrepâncias entre a Bíblia e o Talmud.
Todavia, a conversão plena para o Novo testamento do Cristo somente acontecerá em vésperas do temível Har–magedon (Ap. 16,16), a derradeira batalha da história humana.
A conversão final de Israel está assegurada dezenas de vezes na Bíblia, bem como nas mensagens celestes que correm o mundo.
As mazelas de Pedro Romano
Sucessor de Bento XVI
Provavelmente ele suprirá, na medida do possível, o pastoreio das ovelhas, durante a vacância do trono de São Pedro, pelo expurgo brutal de Bento XVI. NO encerramento da tabela de São Malaquias, são-lhe conferidas três complicadas atribuições a enfrentar:
- a derradeira perseguição
- as múltiplas tribulações
- o julgamento final do Juiz poderoso.
Sobre estes três temas possuímos extensas informações nas páginas da Bíblia Sagrada, do começo até o fim. Não cabe, neste momento, fazer completas exposições sobre tão importantes questões – por isso limitamo-nos a interpretar, da melhor forma possível, uma enigmática tabela da Bíblia, sob o título: Os quatro cavaleiros do Apocalipse (ap. 6,1-8). Eis que assim entramos no prolongamento natural de tudo aquilo que foi dito até aqui.
Trata-se de uma sessão realizada no céu, a respeito da terra. No livro do Apocalipse são tratados, alternadamente, assuntos ou desígnios secretos e divinos, daquilo que vai acontecer na terra, assuntos traduzidos, geralmente, em forma de profecias. Tudo isso é tão antigo como a história humana. No Apocalipse, quase todos os capítulos tratam dos acontecimentos transcendentais do fim da história. Neste último livro da Bíblia, a revelação (apocalipse, em grego) começa com a abertura de sete selos, quer dizer, sete segredos ou “sigilos”.
Primeiro selo – e seu cavaleiro
“Vi aparecer um cavalo branco, e seu cavaleiro tinha um arco. Foi-lhe dado uma coroa, e ele partiu como vencedor, para tornar a vencer”. (Ap. 6,1-2) Antes de patentear o significado, cabem alguns dados preliminares:
1- No capítulo 4, precedente, fala-se sobre a organização da corte celestial, adrede reunida para a importante sessão.
2- No capítulo 5 precedente, é apresentado um livro selado, isto é, fechado, com segredos que devem ser revelados. Ao mesmo tempo, a complicada escolha daquele que os deve abrir. Saiu vencedor o Leão da tribo de Judá, o Filho de Davi. O Cordeiro de Deus, Jesus.
3- Todos os quatro cavaleiros são os protagonistas de calamidades, as grandes catástrofes do fim dos tempos.
O primeiro cavaleiro surgiu um pouco depois da expulsão do papa Bento XVI – quando o trono de São Pedro ficou vago. O cavalo branco é uma referência aos papas antigos, que viajavam em cavalos brancos e vestes brancas (exemplo, Leão I Magno). Tinha um arco – sinal de agressividade ou guerra. Recebeu uma coroa, isto é, uma tiara, usada pelos papas. “Como vencedor”, talvez preparou e comandou a expulsão de Bento XVI. Continuará a vencer: por pouco tempo, no máximo três anos e meio, ou menos, porque “aqueles dias (da grande tribulação) serão abreviados – do contrário não se salvaria um só homem” (Mt 24,22; Mc 13,30). O conjunto destes fatos, fora de qualquer dúvida, indicam que se trata do ANTI-CRISTO – o usurpador do trono de São Pedro.
Para descrever melhor este personagem, temos múltiplas e nítidas referências na Bíblia. Inclusive, ele é o mais poderoso vulto da história humana, no exercício do seu governo, conforme as descrições que possuímos, a começar por São Paulo. Ele foi coagido a escrever sobre isso, porque os tessalonicenses não entenderam a longa demora da vinda gloriosa do Cristo glorioso. “Ninguém vos engane... primeiro deve manifestar-se o homem da iniqüidade, o filho da perdição.. o adversário de tudo o que é santo e sagrado, que vai sentar no templo de Deus e apresentar-se como se fosse Deus... Mas o Senhor Jesus o destruirá com o sopro de Sua boca e com o esplendor de Sua Vinda...” (2Tes 2, 1-12). Fazendo atentamente a leitura desses doze versículos, já temos uma clara imagem do Anticristo.
A visão apocalíptica de João nos mostra um outro aspecto desse primeiro cavaleiro, a partir dos capítulos 12 e 13. Nas visões que Jesus lhe mostrou na ilha de Pátmos, ele descreve a nítida imagem de uma trindade sinistra, que comanda o “poder das trevas”, em guerra permanente contra Deus e Sua Igreja. Essas três forças diabólicas, que ainda hoje, mais do que nunca, exercem sua ação no mundo são:
a) O dragão vermelho e seu exército de espíritos malignos, que andam pelo mundo para perder as almas. Esse dragão, descrito no capítulo 12, é “satanás, também chamado de antiga serpente, demônio e sedutor do mundo inteiro”.
b) A fera – semelhante a uma pantera, que recebeu do dragão “o seu poder, seu trono e grande autoridade”, e por isso, secretamente encarna satanás em seus diabólicos desígneos. Conforme se lê, “blasfemam contra Deus .. fazem guerra aos santos e vencem... e adoram satanás...”. É o lado secreto da maçonaria internacional, atuante em todas as nações (Ap. 13,1-10).
c) A segunda fera é uma só pessoa, sob a vigilância e subsidiada pela primeira fera: é o Anticristo, usurpador do trono de São Pedro, o primeiro dos quatro cavaleiros. Assim se completa a trindade sinistra, perfeitamente mancomunada: O dragão infernal reveste a primeira fera com extraordinários poderes, por sua vez esta controla a segunda fera que é o Anticristo.
O terceiro personagem, primeiro cavaleiro, também é chamado “o falso profeta” (Ap, 16, 13; 19,20; 20,10). Nos três casos, é associado aos ásseclas da sinistra trindade. Muitos introduzem o falso profeta como pessoa distinta do anticristo, o que é falso. O catecismo católico, contudo, confirma que ele é o falso messias, o que é correto.
O Anticristo em ação
A redação mais completa sobre o anticristo é a segunda parte do capítulo. Ap. 13,11-18. Ali se repetem textos do evangelho, como este: “Realizou sinais e prodígios, fazendo descer fogo do céu”. No Evangelho: “Fará sinais, portentos e prodígios, para seduzir ao erro até os eleitos, se possível fosse” (Mt. 24,24).
“Também fez com que as imagens tivessem vida e começassem a falar”. Trata-se do cinema e da televisão, que começou nos anos de 1930, com imagens em movimento sem falar, mas nas décadas seguintes também começaram a falar e a transmitir em cores. Tudo contribuindo para que, desde a infância, as crianças fossem educadas no exercício da violência e na prática de vícios abomináveis, que contribuíram largamente para desestabilizar a paz nas famílias e na sociedade, bem como desacreditar os sentimentos religiosos, substituídos por fábulas e crenças absurdas. Isso deixou o caminho aberto para a chegada do anticristo, que utilizará as transmissões audiovisuais para a guerra contra Deus, com seus dois chifres de cordeiro (tiara), mas falando como um dragão (Ap 13,11). Também vai marcar a todos os adeptos que for possível, ou no dorso da mão, ou na fronte, com um minúsculo chip, capaz de localizá-lo em qualquer lugar que esteja, com as principais informações sobre a vida de cada um. Isso já está preparado e praticado em animais e homens. O chip foi criado à revelia – sem o conhecimento da profecia bíblica – pelo Dr. Carl Sanders. Quando ele se aposentou foi morar na Suíça, onde ficou sabendo que este invento se encontra descrito na Bíblia. Certificado a respeito, ele se converteu, abraçando a fé cristã e divulgando a história. Predito em detalhes (Ap. 13,16-17), faz dois mil anos, não é este o caso de perguntar: porque não se convertem todos, acreditando na palavra de Deus? Mas neste fim dos tempos de apostasia, os homens acreditam, cada vez menos, em Deus.
Fato semelhante aconteceu também com outra descoberta análoga com o anticristo. O Apocalipse coloca em xeque a sabedoria humana, desafiando o significado do número da segunda besta, o anticristo, que é 666. Aconteceu que também esse enigma, foi descoberto, sem procurar ou suspeitar. Em 1991, o cientista inglês Tim Berners Lee divulgou três substantivos conjugados com as mesmas letras iniciais – www – em inglês e alemão, coisa muito rara na linguagem, o que significa World Wide Web. (Weld Weit Web, em alemão) – que, em vernáculo, significa: Rede Total do Mundo, que permite a comunicação universal entre os computadores (Internet = rede internacional). A sigla W, faz dois mil anos, era um sinal que na Babilônia significava o algarismo 6 – que conjugado três vezes dá 666. Será o número, ou nome do anticristo, já amplamente divulgado pelos adeptos da “Nova era – Nova ordem mundial”, e que o anticristo vai monopolizar para estabelecer e comandar o novo mundo sem Deus, ou melhor, em que ele se vai proclamar deus (2Tes 2,4). È um estupendo milagre profético – mas o avanço da apostasia se importa cada vez menos com Deus.
Por último, não podemos deixar de mencionar que o anticristo, a segunda fera ou besta, foi amplamente descrito pelo profeta Ezequiel, que viveu no século VI antes de Cristo, no capítulo 28,1-19. Supera, em clareza e detalhes, todas as descrições que já mencionamos. Todavia, durante mais de dois mil anos, foi um quebra-cabeça para todos os interpretes daquela profecia – até que o próprio Cristo veio em nosso auxílio, ao revelar para a carismática confidente Vassula Ryden que esse capítulo se refere ao anticristo. Ezequiel tem muitos capítulos sobre o fim dos tempos. Todavia, em vez de Rei de Tiro, da Fenícia, hoje Líbano, deve-se escrever Rei de Roma, como alternativa – porque no século VI a.C. Roma ainda não era conhecida. Ao passo que a rica Tiro, naquele tempo da sua decadência, praticava constante pirataria no mar Mediterrâneo, até que foi destruída por Alexandre Magno – no ano 332 a.C; e Roma lhe sucedeu, destruindo Cartago, uma próspera colônia fenícia. È, também, a partir de Roma que o anticristo vai governar o mundo.
Recomendamos a todos a leitura atenta de Daniel 28,1-19. Não se importem com a Vassula, sumariamente condenada e proscrita, porque essa perseguição contra ela é uma artimanha daqueles traidores secretos do Vaticano que, nas confidências de Vassula e de muitos outros videntes, estão sendo denunciados pelo céu. Chegará o dia em que essas falsidades serão proclamadas de cima dos telhados (Lucas 12,3).
Segue – Derradeira perseguição e Grande Tribulação
Pe. Léo Persch (Pelotas - RS)