24.10.2017 -
Ninguém nasce homem ou mulher, mas cada indivíduo deve construir seu próprio gênero ao longo da vida. Esse é o conceito que define a ideologia de gênero, defendida por militantes e empresas de grande alcance no Brasil em suas campanhas publicitárias.
Diante da insistência de instituições e meios de comunicação em impulsionar uma ideologia que fere os principais valores morais e sociais da população brasileira, o Guiame listou as marcas que investiram seus recursos para promover esta doutrinação:
Avon
A mais recente vem sendo promovida pela empresa de cosméticos Avon, através do documentário “Repense o Elogio”, que mostra ser um "erro" chamar meninas de princesas, lindas e fofas, enquanto os meninos são chamados de fortes, espertos e corajosos.
Com direção e roteiro de Estela Renner, o documentário exibe adultos, adolescentes e crianças expressando suas opiniões a respeito dos elogios que recebem ao longo da vida. O projeto levou 10 meses para ser produzido e foi lançado em 17 de outubro de 2017.
No entanto, o argumento utilizado pela campanha gerou um grande movimento de insatisfação por parte do público que se posiciona contra a ideologia de gênero. No total de sua série de vídeos no YouTube, a Avon já coleciona mais de 113 mil dislikes (sinalizações de reprovação), além de dezenas de milhares de críticas nos comentários, em comparação com a avaliação positiva de apenas 4 mil likes (sinalizações de aprovação).
Omo
Outra empresa que utilizou a imagem de crianças para promover a ideologia de gênero foi a Omo, marca de sabão em pó da multinacional Unilever. A campanha “Momentos que Marcam”, promovida para celebrar o Dia das Crianças, convocou os pais a repensarem alguns conceitos sobre gênero.
“Omo convoca pais e mães a fazerem um recall de todas as brincadeiras que reforcem clichês sobre gênero, com o objetivo de ressaltar da experiência e do desenvolvimento das crianças”, diz parte do vídeo, produzido em um formato de comunicado.
“Não existe brincadeira de menino e brincadeira de menina. Toda criança tem o direito de se sujar e se divertir livremente, sem cores, regras ou padrões. Junte-se à OMO nesta campanha. Não deixe o Dia das Crianças passar em branco. Compartilhe o vídeo e seus #MomentosQueMarcam com a gente”, diz a legenda do vídeo publicado no canal oficial da marca.
Prontamente, a campanha recebeu respostas negativas do público nas mídias sociais. Somente no canal da marca no YouTube, o vídeo é marcado por mais de 252 mil dislikes, em comparação com apenas de 13 mil sinais de aprovação.
Carrefour
A rede de supermercados Carrefour também apostou no Dia das Crianças para promover a ideologia de gênero, através de uma publicação feita na página da marca no Facebook.
“Depois que viram adultos, meninos que brincam de boneca ou casinha tornam-se mais conscientes e responsáveis com a família. Brincadeiras não têm gênero. Brincadeiras têm diversão e aprendizado”, disse a publicação, que contava com a imagem de um menino segurando um urso de pelúcia.
A publicação logo gerou respostas negativas do público, mas o Carrefour, diferentemente de outras empresas, decidiu retirar a imagem do ar. Além disso, a opção de avaliação da página no Facebook ficou indisponível, depois que inúmeros protestos surgiram nas mídias sociais.
Santander
Uma das campanhas mais polêmicas foi promovida pelo Santander Cultural, que patrocinou a exposição “Queermuseu — Cartografias da diferença na arte brasileira” no mês de agosto, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
A controvérsia começou quando foram publicados vídeos das obras de Adriana Varejão e Bia Leite na internet, com imagens sexuais dentro de um contexto histórico e uma pintura de duas crianças com as frases “criança viada deusa das águas” e “criança viada travesti da lambada”.
Segundo o visitante que denunciou a mostra em um dos vídeos, a exposição “incita a pornografia e a pedofilia”. Também foi denunciado o caráter zoófilo da mostra, devido à obra “Cena de Interior 2” (2013) de Varejão, na qual é retratada a relação sexual de duas pessoas com um animal.
Devido aos protestos contra a exposição, o Santander Cultural decidiu cancelar a mostra em Porto Alegre e devolver à Receita Federal os R$ 800 mil captados via Lei Rouanet para sua realização.
Em sua página no Facebook, o Santander recebeu mais de 37 mil avaliações negativas desde a polêmica do Queermuseu. Além disso, muitos clientes decidiram encerrar suas contas no banco, como a Igreja Batista do Bacacheri, em Curitiba, que anunciou sua decisão em um comunicado oficial.
TV Globo
Sendo um dos meios de comunicação que mais defende a ideologia de gênero, a Rede Globo têm utilizado sua programação para levar seus conceitos sobre sexualidade para o lar de milhões de brasileiros.
Na última edição do programa “Criança Esperança”, foi promovido um debate com o tema “sua esperança não está sozinha”, abordando questões como transexualidade, diversidade de gênero e outras que estão sendo tratadas nas escolas atualmente.
A novela “A Força do Querer”, que foi encerrada na última sexta-feira (20), também foi um meio utilizado pela emissora para promover a ideologia de gênero através da personagem Ivana (Carol Duarte), que passou pelo processo de transição de gênero. Embora a novela tenha batido recorde de audiência, os índices de rejeição também foram altos.
O programa Fantástico, caracterizado por um discurso parcial diante de diversos temas, exibiu casos de crianças transgêneros em diversas edições. No último mês, uma reportagem sobre o assunto provocou uma reação contrária do público, que registou a hashtag #Globolixo nos trend topics do Twitter durante todo o dia 9 de outubro.
Para tentar se justificar, a emissora utilizou o Fantástico para lançar sua nova campanha institucional e ironizar seus críticos. “A gente sabe que não fala com esse tal de 100 milhões; a gente fala com 100 milhões de uns. Uns diferentes dos outros. Uns se emocionam. Uns se informam. Uns gostam da gente. Uns dizem que não”, diz o texto da campanha, que é estrelada pela atriz Eliane Giardini.
Não apenas a ideologia de gênero tem sido defendida pela Globo, como também a pedofilia em nome da arte. No programa Encontro, apresentado por Fátima Bernardes, a idosa Dona Regina foi confrontada por artistas da emissora presentes no palco por não concordar com a performance apresentada durante a abertura do 35º Panorama da Arte Brasileira – 2017, no Museu de Arte Moderna (MAM), onde um artista permaneceu nu sendo tocado por crianças. Fonte: guiame.com.br
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