20.06.2017 -
Por Michele M. Ippolito
O mosteiro interconfessional de Bose tem recentemente hospedado uma conferência sobre "justificação, o evangelho da graça" e L’Osservatore Romano publicou trechos de três das palestras. André Birmelé, um estudioso luterano e pastor na Alsácia-Lorena falou de "a lógica de Deus", enquanto Sarah Coakley, um teólogo anglicano que ensina em Cambridge, tem discutido "misericórdia e clemência".
A intervenção que provocou mais controvérsia foi a do católico, neste caso do Cardeal Walter Kasper, presidente emérito do Pontifício Conselho para a promoção da unidade cristã. O Cardeal, falando de "Lutero Ecumênico", argumentou que, no início, Lutero não tinha decidido formar uma igreja separada, mas lançar "uma conversão evangélica da Igreja universal, que hoje convoca uma nova evangelização da igreja que sempre precisa de reforma."
O Cardeal acrescentou: "o que é necessário hoje é um catolicismo evangélico e um protestantismo católico, em que, com base na unidade compartilhada fundada no batismo, católicos e luteranos são concêntricos juntos na evangelização".
De acordo com o Cardeal "para as pessoas comuns os debates confessionais tornaram-se obsoletos" e acrescentou que "se não queremos que as igrejas sejam esvaziadas ainda mais, precisamos nos concentrar no essencial".
Fonte: www.lafedequotidiana.it via www.sinaisdoreino.com.br
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