Loucura e caos, filhos do pecado: Comportamentos absurdos ou que não se justificam


05.05.2017 -

Por Italo Nóbrega

Júlio tem 17 anos. É um rapaz esbelto, forte, inteligente, costuma tirar boas notas na escola. Seus pais tem orgulho dele.

Até então, Júlio era um rapaz como qualquer outro: tinha amigos, era amado pelos pais, gostava de ler, era um bom pintor também. E eis que um dia, Júlio resolve contar algo a seus pais: Júlio não quer mais ser Júlio.

-O que!? Exatamente, Júlio não quer mais ser ele, não quer ser como nasceu, definido pela natureza; ou melhor, por Deus. Não quer ser aquilo que a razão, a evidência e até mesmo a ciência dizem que ele é.

Sim, Júlio não quer mais ser homem, como se isso fosse possível. Violar a Lei Natural e Divina, violar o próprio corpo em sua constituição biológica e psíquica, é isso que, em outras palavras, Júlio quer.

Como isso aconteceu? Bem, é que disseram a Júlio que, agora, as barreiras estão rompidas, não é preciso ficar só no “preto ou branco”, há vários tons: pode ser um homem, uma mulher, os dois, nenhum, etc. E Júlio acreditou…

n/d

Júlio não existe, é fictício. Porém, o quadro descrito é real, e bem real.

Está cada vez mais frequente o caso de jovens, de ambos os sexos, decidirem “passar” para o sexo oposto, ou por meio de cirurgias ou pelo modo comportamental, ignorando completamente a Moral e a Natureza, resolvem portar-se de um modo que não condiz com o que são.

E não fica nisso: querem ainda mais: impor esse “modo de ser” aos que, com razão, se opõem a tal afronta a natureza. Por meio de leis ditatoriais, promovem uma verdadeira perseguição àqueles que decidem defender-se e defender seus filhos de tamanha imoralidade.

Não, não acabou. O absurdo chega ao ponto de quererem interferir em absolutamente tudo, como no Canadá, onde exigiram até mesmo a mudança  das palavras de um hino, para que ficassem com sentido “neutro”. Ou ainda, a tentativa de criar pronomes universais com significação “neutra”.

E isso tudo ocorre com grande adesão publicitária. A mídia não só apoia como  incentiva tais absurdos, por meio de propagandas, seja em filmes, em novelas, até em – a que ponto chegamos? – desenhos para crianças, inteiramente imorais.

Nas escolas tentam passar a “ideologia de gênero”, ou seja, querem corromper as crianças desde a mais tenra idade. Infelizmente, aos poucos vão diminuindo as reações, chegando a aceitar ou até mesmo a defender como normal tão grande pecado. Isso é um dos inúmeros exemplos do que ocorre atualmente pelo mundo.

Loucura é a privação do uso da razão ou do bom senso. Ela está relacionada com um desequilíbrio mental que se manifesta numa percepção distorcida da realidade, na perda do autocontrole, em alucinações e em comportamentos absurdos ou que não se justificam.

Tal definição pode muito bem ser aplicada ao panorama atual.

Sim, loucura é definitivamente a palavra certa. O mundo em que vivemos pode muito bem ser chamado de mundo dos loucos.

Como chegamos até aqui?

Bem, há dois tipos de loucura: uma é patológica e a outra é consequência de alguma perturbação ou abalo da normalidade provocado em algum momento da vida. A loucura da qual falamos encaixa-se no segundo grupo, porque é fruto da maldade. Fruto de uma gigantesca crise moral e religiosa.

Quando o homem distancia-se de Deus Nosso Senhor e de sua Santa Religião, quando se distancia da Santa Igreja Católica Apostólica e Romana, ele passa a viver longe da Verdade, longe da honestidade, fica entregue à suas piores paixões, desafiando, dessa forma, os limites da racionalidade e do bom senso. A situação descrita tende a agravar-se gerando a loucura  à qual nos referimos, e, consequentemente, o caos mental.

Logicamente, este afastamento de Deus, a loucura e o caos tendem a uma terrível decadência. Abyssus abyssum invocat (um abismo atrai outro abismo), é o que disse Nosso Senhor nos Evangelhos. E é nesta decadência que nos encontramos.

Tendo em vista tantos e tantos crimes a serem cometidos contra Deus, concluo o presente artigo com uma prece à querida e muito amada Mãe de Deus e nossa, pedindo a Ela que, no meio deste caos mental generalizado, desta loucura, desagrave o coração de seu Divino Filho, nos mostre o caminho da Verdade e do Bem e que, o mais depressa possível, nos dê o reinado de seu puríssimo Coração: “Por fim meu Imaculado Coração trinfará”.

“Lembrai-vos ó piissíma Virgem Maria…”

Fonte; http://ipco.org.br

 

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