26.02.2017 -
A imprensa na Europa está soando o alarme sobre um pico recente na radiação.
Quando a usina nuclear de Chernobyl sofreu um colapso catastrófico em abril de 1986, levou três dias até que as autoridades soviéticas admitissem o que aconteceu. E mesmo assim, foi um relatório vago que não explicou a gravidade da situação.
Três dias de precipitação radioativa se espalhando pelo continente antes que os medos mais escuros da Europa fossem confirmados. E recearam que fossem, já que países como a Noruega já tinham medido níveis de radiação elevados. Eles sabiam que algo estava acontecendo e que os soviéticos não estavam sendo honestos.
Talvez seja por isso que a imprensa na Europa está soando o alarme sobre um recente pico de radiação que tem sido medido em toda a Europa. Embora uma crise nuclear não declarada esteja fora de questão, a radiação tem se espalhado em um padrão semelhante, começando na Noruega e percorrendo através da Europa Ocidental, e novamente levantando olhares suspeitos em relação a Rússia.
O iodo-131, um material radioativo artificial, está sendo encontrado em pequenas quantidades em todo o continente. Ele foi encontrado no norte da Noruega no início de janeiro, de acordo com as autoridades, mas tem se movido gradualmente através do resto da Europa desde então.
Mas apesar de encontrar o material em janeiro, as autoridades não anunciaram que ele havia sido encontrado até os últimos dias. Isso pode ser porque não está claro de onde ele veio, ou como ele conseguiu ser espalhado.
Mais informações tornam o achado ainda mais incomum. O iodo-131 é geralmente encontrado ao lado de outros materiais radioativos, mas não foi. E tem uma meia-vida curta - o tempo necessário para metade dos átomos de uma substância radioativa se desintegrar -, mas uma quantidade significativa foi encontrada, o que significa que é provável que tenha sido introduzido muito recentemente.
Uma das primeiras teorias a surgir, foi que talvez os russos tinham realizado algum tipo de teste nuclear ilegal. Mas se esse fosse o caso, então o iodo-131 seria acompanhado por outros materiais radioativos. Em qualquer caso, acredita-se que a radiação realmente vem de algum lugar da Europa Oriental, uma vez que a forma como se espalhou é notavelmente semelhante à cor roxa radioativa emitida por Chernobyl.
A teoria líder seguinte é que a radiação não é proveniente de um estado-nação de forma alguma. Uma vez que o iodo-131 foi encontrado por si só, alguém deve tê-lo isolado de outros compostos radioativos. A razão mais comum para isolar esta substância é para procedimentos médicos. O iodo-131 é frequentemente utilizado para tratar o câncer.
Portanto, agora é teorizado que possa ter havido um vazamento acidental de uma empresa farmacêutica na Europa Oriental, e que a empresa desconhecida não conseguiu relatá-lo. Por causa da frequência com que os padrões de vento mudam no entanto, é impossível determinar a localização precisa do vazamento.
Felizmente, a quantidade de iodo-131 que foi detectada é desprezível e não representa um risco significativo para a saúde. Ainda assim, a situação é tão desconcertante que pode ter convencido o governo dos EUA a mobilizar um de seus aviões WC-135 para a Europa. O WC-135 é equipado para detectar substâncias radioativas, e tem sido usado para monitorar testes nucleares e colapsos de usinas.
Embora esta situação não é uma ameaça séria até agora, é claro que é suficientemente grave, já que os governos ocidentais estão colocando seus melhores recursos na linha para descobrir o que realmente está acontecendo.
Fonte: www.anovaordemmundial.com
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Nota de www.rainhamaria.com.br