Caos iminente: Cantareira não tem mais solução. Em 2015 São Paulo ficará totalmente sem água


20.12.2014 -

n/d

O alvoroço feito nas últimas semanas a partir da mídia e das empresas privadas de meteorologia, que enfatizavam o retorno da chuva volumosa ao Sistema Cantareira para, no mínimo, um alívio na redução do volume a cada dia, saiu pela culatra.

Apesar da precipitação, e diga-se de passagem, ainda escassa, que caiu entre Bragança Paulista, Joanópolis e Vargem, não há mais esperança para o aumento do nível de armazenamento das principais represas responsáveis por matar a sede de mais de nove milhões de habitantes, diariamente.

n/d

Nesta terça-feira (16), a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) informou que o nível do Cantareira caiu para 7,1%, apenas, isso, levando-se em consideração a utilização da reserva técnica, categoricamente chamado de “volume morto”.

O primeiro pulso de ar quente e úmido que chegou da Amazônia e por cinco dias consecutivos predominou sobre o estado de São Paulo foi capaz de derramar mais de 150 milímetros de precipitação em cidades das regiões de Assis, Bauru, Piracicaba e Itapetininga, apenas.

No Cantareira, também de acordo com a Sabesp, até o momento foram computados apenas 41,2 milímetros de chuva. A média climatológica (1961-1990) é de aproximadamente 220 milímetros.

n/d

O gráfico elaborado pelo Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cptec/Inpe) mostra a climatologia mensal de precipitação (1981-2010) e a precipitação acumulada no leste de São Paulo, o que compreende todas as represas do Complexo Cantareira. Nota-se que desde janeiro de 2014 e seguindo a sequência de 11 meses, a precipitação ficou bem abaixo do ideal.

O governo de São Paulo, ainda antes das eleições, apostava suas fichas somente na chuva, na tão esperada chuva que não veio.

Dezembro já está terminando e depois somente janeiro, fevereiro e março de 2015 poderão dar um alívio, muito difícil de ser concretizado, para a agonia da população e que a cada amanhecer é enganada pela Sabesp recebendo a ladainha desde abril de 2014, de que não há racionamento. Alguns bairros de São Paulo estão recebendo água somente de três em três dias e por horas contadas.

O governo não investiu, o aprofundamento das represas, para um possível enchimento no futuro, até o momento não foi feito. E as previsões meteorológicas privadas continuam vendendo inverdades.

Mesmo que chova o suficiente, ou a média de todo o período esperado, nem “cócega” terá o Sistema Cantareira com a água acumulada.

n/d

Estamos diante de uma catástrofe natural anunciada ainda em 2013. Passamos um ano acreditando no possível, e que não se concretizou. Veremos um 2015, no melhor pessimismo, na visão de diversos engenheiros, hidrólogos e geógrafos, como o ano sem água para beber em São Paulo. Sem água, ninguém vive. Restam aos paulistanos e paulistas, migração em massa?

Via: Reprodução/Cptec/Inpe – Blog Libertar

==============================

Nota de www.rainhamaria.com.br

 

Por Dilson Kutscher

A maior seca acontece no coração dos homens e reflete nas fontes de água da Terra.

 

Diz na Sagrada Escritura:

"Clamo a vós, Senhor, porque o fogo devorou a erva do deserto, a chama queimou todas as árvores do campo; os próprios animais selvagens suspiram por vós, porque as correntes das águas secaram, e o fogo devorou a erva do deserto". (Joel 1, 19-20)

"Muito tempo guardei o silêncio, permaneci mudo e me contive. Mas agora grito, como mulher nas dores do parto; minha respiração se precipita.
Vou devastar montanhas e colinas, secar toda a vegetação, transformar os cursos de água em terras áridas, e fazer secar os tanques". (Isaias 42)

"Haverá algum homem sábio que possa compreender essas coisas? A quem as revelou o Senhor a fim de que as explique? Por que perdeu-se essa terra, queimada como o deserto, por onde ninguém mais passa"? (Jeremias 9, 11)

"O quarto derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe dado queimar os homens com o fogo.  E os homens foram queimados por grande calor, e amaldiçoaram o nome de Deus, que pode desencadear esses flagelos; e não quiseram arrepender-se e dar-lhe glória". (Apocalipse 16, 8 -9)

"Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro animal clamar: Vem! E vi aparecer um cavalo preto. Seu cavaleiro tinha uma balança na mão. Ouvi então como que uma voz clamar no meio dos quatro Animais: Uma medida de trigo por um denário, e três medidas de cevada por um denário; mas não danifiques o azeite e o vinho!" (Apocalipse 6, 5-6)

"Estava grávida e gritava de dores, sentindo as angústias de dar à luz". (Apocalipse 12, 2)

 

Leia também...

Visôes do Autor deste Site: A Terra começa a sentir as Dores do Parto

Visôes do Autor deste Site: O Cavalo Preto e seu Cavaleiro Cavalgam

Cantareira precisa de dilúvio, diz presidente da Agência Nacional de Águas

Se não chover, Sabesp vai tirar água de lodo, diz presidente da Agência Nacional de Águas

Saiam de São Paulo porque aqui não tem água, diz diretor da Sabesp em áudio

Reportagem: Seca histórica transtorna a vida dos moradores de São Paulo

Águas do rio Tietê em Salto (SP) ficam negras e matam milhares de peixes

O Rio de Janeiro enfrenta a pior seca dos últimos 90 anos, o rio Paraíba do Sul, que abastece 12 milhões de pessoas está abaixo da capacidade

Onde só passava barco dá para caminhar: O nível de 8 reservatórios que formam o sistema Alto Tietê chegou a nivel critico

EUA: Califórnia vive pior seca em mais de mil anos, diz estudo

 

 


Rainha Maria - Todos os direitos reservados
É autorizada a divulgação de matérias desde que seja informada a fonte.
https://www.rainhamaria.com.br

PluGzOne