16.02.2012 - Exortações sobre os divertimentos perigosos, fuga das ocasiões de pecado, especialmente a lascívia, a pornografia, a imodéstia no vestir, as drogas, as falsas religiões e a negação da fé católica presentes nas letras de tantos sambas enredo? Que nada! A ordem do dia é valorizar a cultura popular! São Pio X, rogai por nós!
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O Sambódromo, no Centro do Rio, que foi reinaugurado no domingo, 12 de fevereiro, contou com as presenças do Vigário Episcopal para a Comunicação Social, Cônego Marcos William Bernardo, que representou o Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, e dos Padres Omar Raposo e Jorge Luiz Neves (Jorjão).
Durante a cerimônia de inauguração, o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), Jorge Castanheira, pediu que São Sebastião, padroeiro da cidade, proteja a todos e desejou um feliz Carnaval.
Componentes e baianas de diversas escolas de samba se reuniram para a lavagem da pista, e também para um momento de oração com o Cônego Marcos William.
Segundo o Cônego, a Arquidiocese do Rio esteve presente para sublinhar o samba como manifestação popular. Logo depois, pediu a todos que dessem as mãos e rezassem um Pai Nosso. Sambistas e foliões, em silêncio, se uniram na oração e, na sequência, o ator Milton Gonçalves leu uma poesia para homenagear todas as escolas de samba do Grupo Especial, o prefeito Eduardo Paes e o arquiteto Oscar Niemeyer, presentes à cerimônia.
Após passar por reformas, que o deixou conforme o arquiteto Oscar Niemeyer projetou há quase 30 anos, a reinauguração do Sambódromo começou com o prefeito cortando, junto com a Confraria do Garoto, a faixa que abre as novas arquibancadas do setor par, ao som do Hino do Rio de Janeiro, “Cidade Maravilhosa”. Logo após, teve início a “Corre Aí na Sapucaí”, onde cerca de mil atletas e foliões participaram de uma corrida de 5,5 quilômetros, que marcou o local como a primeira instalação esportiva das Olimpíadas Rio 2016, onde terão lugar a largada e a chegada da maratona dos Jogos Olímpicos e as provas de tiro com arco nos Jogos Olímpicos e Jogos Paraolímpicos.
Após a premiação da corrida, um painel de ladrilhos com agradecimentos de Oscar Niemeyer ganhou destaque. Na sequência, foram descerradas placas comemorativas de inauguração do novo espaço.
O evento contou com ainda com as presenças do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, e do secretário municipal de Turismo e presidente da Riotur, Antônio Pedro Figueira de Mello.
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O Globo – O templo do samba recebeu na noite deste domingo as bênçãos dos santos e dos orixás. Com direito a incenso, galhos de arruda, água de cheiro e vassouras de ervas, 680 baianas fizeram, debaixo de chuva, uma lavagem simbólica da pista para trazer boas energias. Numa cerimônia ecumênica, as baianas — todas integrantes de escolas de sambas — mesclaram o ritual dos terreiros de umbanda e candomblé, onde muitas praticam sua fé, à religião católica e fizeram o primeiro grande espetáculo do novo Sambódromo.
Acompanhadas por percussionistas de escolas do Grupo Especial, as baianas atravessaram toda a extensão da Marquês de Sapucaí. Sob o comando do Mestre Casagrande, da Unidos da Tijuca, os ritmistas marcaram o desfile com o som característico dos terreiros, tirado dos atabaques incluídos entre os instrumentos usados pelas baterias das escolas. Além disso, foram tocados sambas clássicos que marcaram a história dos desfiles.
Nesi Noronha, de 63 anos, nascida e criada no Morro do Salgueiro, também participou do evento ecumênico, que contou com uma imagem de São Sebastião, o padroeiro da cidade.
— É muito gostoso participar dessa purificação do Sambódromo. É uma sensação maravilhosa para nós, que somos mães do samba — disse a baiana.
O evento contou com a presença do padre Marcos Willian, representando dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio, que deu a sua benção aos integrantes de todas as agremiações. Também participaram da cerimônia a cantora Alcione, representando a Mangueira; Elimar Santos, representando a Imperatriz Leopoldinense; e Milton Gonçalves, que este ano vai desfilar na Portela.
Beija-flor encerra temporada de ensaios
O prefeito Eduardo Paes também participou da cerimônia e, ao fim do desfile, fez graça:
— Nunca tomei tanto passe na minha vida. Agora estou protegido.
Depois do desfile das baianas, foi a vez de os integrantes da Beija-Flor de Nilópolis, campeã do carnaval de 2011, passarem pela avenida. A escola encerrou a temporada de ensaios técnicos e fez o teste de som e iluminação da avenida.
Com show agendado no interior de São Paulo, Neguinho da Beija-Flor não conseguiu chegar a tempo na Sapucaí para ensaiar com a escola, que este ano homenageia no enredo os 400 anos de São Luís, a capital do Maranhão. Na ausência do intérprete, cantores da azul e branca tomaram conta do carro de som e agitaram com o animado samba os ocupantes das frisas e arquibancadas – segundo a Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), 25 mil pessoas compareceram à última noite de ensaio técnico na avenida.
Maranhense, a cantora Alcione, torcedora da verde e rosa Mangueira, prestigiou o treino da agremiação de Nilópolis. Confirmada no desfile, a “Marrom”, que mais cedo havia participado da cerimônia de lavagem da pista, estava emocionada por ter nascido na cidade escolhida como tema da atual campeã do carnaval.
- Esse carnaval está sendo de muita emoção para mim. O enredo da minha Mangueira é maravilhoso, sobre o Cacique de Ramos, e a Beija-Flor ainda resolve falar da minha terra. É emoção demais para uma cantora só. É bom que não vou precisar arrumar pique para aguentar desfilar nas duas escolas, porque isso eu já tenho de sobra – comentou.
Quem também demonstrou ter muito fôlego foi o arquiteto Oscar Niemeyer, que estava na avenida desde a tarde de domingo, para a cerimônia de reinauguração do Sambódromo, e resolveu ficar para o ensaio da Beija-Flor.
Entre os destaques da noite, as alas coreografadas pelo diretor teatral Hilton Castro, que é responsável pelos movimentos de 1.500 componentes da escola, entre eles os “mendigos” que desfilarão no carro que irá representar o “Cristo Mendigo”, alegoria criada por Joãosinho Trinta em 1989, quando deu o vice-campeonato à agremiação com o enredo “Ratos e urubus, rasguem a minha fantasia”. No ensaio, a fim de surpreender o público no desfile oficial, os 260 componentes do carro não estavam vestindo os trapos que usarão no domingo de carnaval.
A porta-bandeira Selminha Sorriso e o mestre-sala Claudinho também foram um show à parte na passagem da Beija-Flor pelo Sambódromo, assim como a comissão de frente comandada por Fábio de Mello [ndr: é ele?!?! Deve ser outro, mas não deixa de ser irônico... Alguém confirme, por favor!] e a bem entrosada bateria, que tinha à frente dos ritmistas a rainha Raíssa Oliveira, sempre aplaudida pelo samba no pé.
Após o ensaio da Beija-Flor, entrou em cena a turma do Cordão da Bola Preta. O bloco tomou conta da pista de desfiles e foi seguido por quem estava nas arquibancadas.
Fonte: http://fratresinunum.com/
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Nota de www.rainhamaria.com.br - por Dilson Kutscher
Disse São Gregório Magno: "A Igreja, nos últimos tempos, será espoliada da sua virtude. O espírito profético esconder-se-á, não mais terá a graça de curar, terá diminuta a graça da abstinência, o ensino esvair-se-á, reduzir-se-á – senão desaparecerá de todo – o poder dos prodígios e dos milagres. Para o anticristo está se preparando um exército de sacerdotes apóstatas".
O maior sinal que estamos vivendo o fim dos tempos se encontra na falta de respeito ao Sagrado, a substituição das coisas Sagradas do Céu, pelas profanas do mundo.
Ora, como DEUS vai abençoar o próprio MAL representado nesta festa pagä dos dias atuais. Como Vai Concordar com a luxuria, erotismo, sacanagem, embriaguez, inveja, traiçäo e tudo que leva ao homem a pecar nestes dias.
Os textos abaixo foram tirados do Diário de Santa Faustina, uma boa sugestão para aqueles que querem viver os dias de carnaval de forma diferente.
“Nos últimos dias do Carnaval, quando rezei a hora santa, vi Nosso Senhor no momento da flagelação. – Oh, que suplício inconcebível – Como Jesus sofreu terrivelmente quando foi flagelado. – Oh pobres pecadores, como será o vosso encontro no dia do julgamento com esse Jesus a quem agora martirizais? – O Seu Sangue corria para o chão, e em alguns lugares o corpo começou a desprender-se. E vi nas costas alguns dos Seus ossos despidos de carne... Jesus, silencioso, gemia e suspirava.” (188)
9 de Fevereiro de 1937 “Nestes dois últimos dias conheci um grande acúmulo de castigos e pecados. O Senhor deu-me a conhecer num instante os pecados do mundo inteiro cometidos neste dia. Desfaleci de terror e, apesar de conhecer toda a profundeza da misericórdia divina, admirei-me que Deus permita que a humanidade exista. E o Senhor deu-me a conhecer quem sustenta a existência dessa humanidade: são as almas escolhidas. Quando se completar o número dos escolhidos, o mundo não existirá mais.
27 de fevereiro de 1938, ÚLTIMOS DOIS DIAS DO CARNAVAL. “Os meus sofrimentos físicos aumentaram. Procurei unir-me mais estreitamente com o Salvador, pedindo-Lhe misericórdia para o mundo todo, que enlouquece em sua maldade. O dia todo senti a dor da coroa de espinhos. Quando fui me deitar, não podia encostar a cabeça no travesseiro, porém às 10 horas desapareceram as dores e adormeci, sentindo contudo no dia seguinte, um grande aniquilamento.” (n°1619).
Em La Salette, aparição na França, reconhecida e aprovada pela Igreja em 1851.
Nossa Senhora de La Salette em 1846, disse a confidente Melaine Calvat:
"Os sacerdotes, ministros de Meu Filho, por causa de sua má vida, pelas suas irreverências e pela sua impiedade ao celebrar os santos mistérios, pelo amor ao dinheiro, amor as honras e prazeres, converteram-se em “cloacas de impureza. Já não há almas generosas, já não há ninguém digno de oferecer a Vítima sem mancha ao Eterno Pai, pelo mundo".
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