11.01.2012 - O governo inglês do premier David Cameron cortou em 15% os gastos com professores de religião, em decisão que representa uma vitória de seculares contra religiosos na questão sobre esse tipo de ensino. O número de professores contratatos caiu para 400.
Na Inglaterra, a religião é obrigatória no ensino fundamental, e essa medida pode significar uma preparação para a sua extinção gradual.
Maeve McCormack, porta-voz do Departamento de Educação da Conferência Episcopal da Inglaterra e Gales, disse que a decisão de Cameron confirma que o governo “não tem interesse no ensino religioso”, o que ele lamentou.
Argumentou que o ensino religioso proporciona aos alunos a “oportunidade de se aprofundarem” não só em questões metafísicas, mas também nos “mais urgentes problemas éticos de nosso tempo”.
Em meados de 2010, cerca de 30 cientistas do Reino Unidos assinaram uma petição para que o governo introduzisse nas escolas, a começar do pré-primário, o ensino da Teoria da Evolução, de Charles Darwin (1809-1882). Entre eles estavam o naturalista David Frederick Attenborough e o biólogo Richard Dawkins.
A petição foi uma reação dos cientistas às escolas que estavam dando criacionismo nas aulas de ciência.
Fonte: www.paulopes.com.br
------------------------------------------------------------------------------
Leia também...
ONU critica Brasil por permitir ensino religioso em escolas públicas
Congresso do Peru decide que ensino religioso deixa de ser obrigatório
Lei do ensino religioso no Rio une religiões contra Igreja Católica
Sinal dos Tempos: Professora de educação religiosa condenada por seduzir aluno
Sinal dos Tempos: Professor de Ensino Religioso agride aluno da 5ª série no interior do Paraná