Artigo do Padre José do Vale: Avivamento do Espírito Santo


31.03.2011 - “Nos últimos dias, diz o Senhor, derramarei do meu Espírito sobre toda carne” (At 2,17).

Para ele, não podia haver meio termo: ou a Igreja moderna adotava os padrões daquela do Novo Testamento ou estava condenada a levar uma existência irrelevante e sem poder. É dessa maneira, um tanto radical para uns, mas necessária para outros, que o evangelista inglês Leonard Ravenhill tornou-se conhecido. No mundo inteiro, seu nome é lembrado por pregações, ensinos e textos inflamados em defesa do aviamento.
Nascido em 1907, na cidade de Leeds, Leonard Ravenhill estudou no Cliff College, onde recebeu treinamento de Samuel Chadwick. Ávido estudante da História da Igreja e dos avivamentos espirituais, destacou-se mesmo no evangelismo. Suas reuniões durante a II Guerra Mundial, na Grã-Bretanha, eram as mais concorridas, a ponto de provocar enormes congestionamentos. Em 1959, mudou-se com a mulher e filhos para os Estados Unidos, onde passou uma década inteira promovendo reuniões de avivamento em tendas. Já nos anos 80, passou a administrar no Ministério dos Últimos Dias, do cantor Keith Green, e no Bethany College of Missions, em Minnesota, até sua morte, em 1994.
Ravenhill consegue dizer muito em poucas palavras – em partes, graças a suas máximas, recurso no qual era mestre. “Há muitos que dizem estar permanecendo em Cristo. Mas há poucos que mostram estar abundando nele”, escreve o evangelista. Outra: “Um evangelista popular atinge suas emoções. “Um verdadeiro profeta alcança sua consciência”. Ou ainda: “Homem dá conselho, Deus dá orientação”.

O CRISTÃO AVIVADO
“Buscai a plenitude do Espírito Santo (Ef 5,18)”.

O Espírito Santo é o autor de avivamento, tanto no sentido individual quanto no coletivo. É o ministério dele que produz no cristão a sensação de necessidade, que leva uma congregação ao arrependimento, que conduz uma comunidade inteira à transformação. Ele convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo, porém muitos cristãos dependem somente de sua consciência ao invés de buscar uma consciência iluminada pela Palavra de Deus e vivificada pelo Espírito do Senhor.
A obra do Espírito Santo, portanto, é mostrar ao pecador a extensão de suas falhas, apontar o padrão perfeito da justiça em Cristo e adverti-lo do inevitável juízo divino. Ele executa um trabalho semelhante no coração do cristão, convencendo-o à entrega completa, à apropriação da justiça de Cristo para sua vida diária e advertindo-o do tribunal de Cristo, onde poderá receber um galardão ou sofrer perda. “É ao Espírito Santo que o cristão precisa recorrer se quiser que seu coração sedento encontre avivamento”, diz o Rev. J. Edwin Orr.
“O mundo ainda está por ver”, disse o grande evangelista D. L. Moody, “o que Deus pode fazer através de um homem totalmente rendido a ele”. Moody era ungido, mas o segredo do seu poder era sua vida rendida a Deus – em outras palavras, seu contato diário com Deus, quando ele recebia uma nova unção para cada nova obra.

O QUE É AVIAMENTO?

Diz o insigne evangelista Del Fehsenfeld Jr.: “Nunca é tarde para Deus enviar um avivamento e reverter o seu juízo – até que tal juízo se torne definitivo. Mesmo quando a nação de Israel enfrentava juízo máximo por meio de iminente invasão, guerra e cativeiro, Deus ainda procurava alguém que ficasse diante dele na brecha (Ex 22,30)”.
Por causa de sua compaixão, Deus não queria trazer juízo. Tudo o que ele queria era um homem, ao menos um homem que fizesse a diferença.
Mais tarde, em sua profecia dos ossos secos (Ez 37), Ezequiel previu que Deus enviaria um avivamento para seu povo. Em visão, o profeta foi levado pelo Espírito a um vale deserto cheio de ossos secos espalhados por toda parte.
“Estes ossos são toda a casa de Israel”, disse Deus ao profeta (v.11). Então o Senhor prometeu enviar o seu Espírito sobre eles para que pudessem viver e ser restituídos à sua terra (v. 14). Ezequiel profetizou, e os ossos se juntaram; pelo poder do Espírito de Deus, eles reviveram.
Avivamento é uma ação sobrenatural que flui soberanamente da mão de Deus. É o próprio Vivificador agindo na vida íntima de sua Igreja. Ninguém pode produzir avivamento ou fabricar seus resultados. Podemos orar por ele, chorar por ele, arrpender-nos dos nossos pecados e esperar pelo mover de Deus, mas não podemos fazer o avivamento acontecer.
Esforços humanos por meio de propaganda e estratégias promocionais, música eletrônica, listas de visita computadorizada ou simples empenho e dedicação, em si mesmos, não produzirão avivamento. Tudo isso pode ser bom em seu devido contexto, mas não é suficiente para produzir uma visitação de Deus na igreja.
Avivamento genuíno é o mover extraordinário do Espírito Santo que traz profunda convicção de pecado e uma obra muito mais ampla de purificação espiritual em nossa vida. No avivamento, a glória de Deus é manifesta e sua presença é evidente. A Igreja inteira fica incendiada!
Avivamento restaura o primeiro amor por Cristo. Repõe o foco exclusivamente nele, e só nele. Redireciona as energias para servir somente a ele. Reorganiza as prioridades para obedecer somente a ele. Avivamento genuíno traz de volta a glória de Deus que tanta vezes tem-se afastado de nós. Restaura a alegria do nosso relacionamento com o bom Deus e uns com os outros.
Avivamento também resolve o conflito na igreja. Quando nosso coração está quebrantado, o amor de Deus flui para todos ao redor. O verdadeiro sinal de que uma igreja precisa de avivamento é quando prevalecem o ciúme e o conflito. O avivamento altera tudo isso porque remove a amargura, renova a mente, refresca o espírito e redireciona as energias para servir a Deus.
A igreja não avivada é uma igreja sem poder. Todos os resultados que ela consegue produzir podem ser expressos em termos de habilidade, esforço e energia naturais. O falecido Dr. J. Edwin Orr, um historiador de avivamentos, ressaltou: “Quando a igreja não esta avivada, os cristãos correm para encontrar pecadores. Mas, na igreja avivada, os pecadores vêm correndo para se encontrarem com o Salvador!”.
Reavivar significa trazer de volta à vida. Os perdidos nunca tiveram vida espiritual, portanto precisam ser regenerados. Antes que a igreja possa, efetivamente, atingir um mundo perdido e necessitado, ela precisa ser reavivada, purificada e esvaziada do pecado e do ego e ser cheia do Santo Espírito. Em nosso atual estado esmorecido, não temos nada apara atrair pecadores perdidos a Jesus Cristo.
A Palavra de Deus adverte-nos que o juízo deve começar na casa de Deus (I Pe 4.17). No Velho Testamento, quando Deus deu a Ezequiel uma visão do iminente juízo a ser enviado por causa do pecado, ele deu ordens para começar “pelo meu santuário” (Ez 9.6).
O Padre carismático Eduardo Braga diz que: “O Avivamento é o mover histórico e profético do Espírito Santo em todos os povos, culturas e em todos os tempos. É uma graça que provém do trono do Pai e do Coração do Filho. O Avivamento é sempre o despertar do Espírito em indivíduos que se abrem a Deus em épocas relativamente difíceis. É sempre uma iniciativa do Espírito que acaba gerando uma renovação espiritual, incidindo de alguma forma com algum tipo de reforma social, sempre em oposição às estruturas de pecado e morte”.

A LEI DIVINA DO AVIVAMENTO
Por Rev. Armin Gesswein

Há nas Escrituras uma lei de avivamento muito simples. É uma lei profunda, que faz sentido, realmente funciona e causa grande impacto quando é aplicada. Jesus Cristo mostrou essa lei com muita ênfase no final do seu ministério terreno. Falando sobre o Espírito Santo, afirmou: “Mas eu vos digo a verdade: Convém-vos que eu vá, porque se eu não for o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei. Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo: do pecado, porque não crêem em mim; da justiça, porque vou para o Pai, e não me verei mais; do juízo, porque o príncipe deste mundo á está julgado” (Jo 16,7-11).
Temos aqui um compêndio clássico do que acontece quando o Espírito Santo vem em um avivamento de poder. Devo confessar que por muito tempo passei por cima da palavra “vós”. Entretanto é a palavra chave, e não podemos ignorá-la.
Jesus está dizendo aos discípulos: “Quando eu enviar o Espírito Santo para vocês (em primeiro lugar)... para vocês como meu povo... para vocês meus discípulos... para vocês minha Igreja, então eu (através de vocês) convencerei o mundo (os não-cristãos) do pecado, da justiça e do juízo...”.
O Espírito Santo é o advogado de Deus, ele intima nossas consciências a comparecerem perante o tribunal do céu. A ação do Espírito Santo é dupla e fundamentada a lei do Avivamento, que pode ser enunciada através de várias afirmações paralelas, como se segue:
• O Espírito Santo traz convicção de pecados para os não-cristãos na mesma proporção em que produziu isso antes nos cristãos.
• Os não-convertidos sentem necessidade de salvação quando, em primeiro lugar, os cristãos sentem necessidade de vê-los salvos.
• Quando os cristãos sentem profunda necessidade do Espírito Santo em suas próprias vidas, os não-cristãos também sentirão sua necessidade de Cristo.
• A igreja deve sentir encargo pelo mundo para que o mundo sinta necessidade da igreja.
• Os não-cristãos encararão os seus pecados do mesmo modo com que os cristãos encararam os seus anteriormente.
• Quando os cristãos se arrependerem, os pecadores igualmente se arrependerão.
• Os pecadores orarão e buscarão o Senhor quando os cristãos o fizerem antes.
• Os não-convertidos “nascerão do Espírito” quando os cristãos sentirem o coração de Deus por eles e os gerarem através da oração.
• Quando os cristãos estão cheios do Espírito Santo, os não-cristãos sentirão convicção de pecados e se converterão a Cristo.
• Quando houver forte avivamento na igreja, o evangelismo será forte em alcançar o mundo.
• Quando os cristãos andarem na luz que já possuem, os pecadores enxergarão a luz neles e através deles.
Em resumo, a Espada do Espírito é de dois gumes e, no avivamento, corta com os dois lados: gerando arrependimento e avivamento na Igreja e, ao mesmo tempo, fortes conversões a Cristo por meio do evangelismo.

CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO

“Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celestial dará o Espírito Santo aos que Lho pedirem” (Lc 11,13).

São Mateus escreveu que, se pedirmos em oração por “boas coisas”, nosso Pai celeste no-las dará (Mt 7,11). Já São Lucas escreveu que, se pedirmos em oração pelo “Espírito Santo”, nosso pai celeste no-Lo dará (Lc 11,13). Como vemos, de um modo ou de outro, seremos atendidos. Entretanto, é o mais sábio pedirmos o Espírito Santo que as boas coisas, pois Ele saberá, efetivamente, nos ensinar sobre quais são as boas coisas de que necessitamos.
Você ora, pedindo pela vinda do Espírito Santo em sua vida? Diariamente? Muitas vezes ao dia? Você pede para que Ele inflame sua vida (2Tm 1,6)? Você já orou por nove dias seguidos, pedindo por Ele, como os discípulos fizeram no primeiro Pentecostes (At 1,14)?
O Espírito Santo deseja que cada um de nós seja um templo d’Ele, mas Ele só virá a concretizar esse desejo, se nós O convidarmos através de nossa oração. Sim, para receber a vida do Espírito (Lc 11,9), nós devemos pedir. Portanto, ore, pedindo pelo Espírito. Ore, arrependendo-se de afastá-Lo de você (1Ts 5,19). Ore para se manter perseverante na oração por Ele. Peça pelo Espírito, orando por nove dias, como no primeiro Pentecostes. E nunca se canse de pedir: “Vinde, Espírito Santo derramar muito amor em meu coração” (Rm,5,5).
O renomado Padre Al Lauer, fundador de “Um Pão, Um Corpo”, disse certa vez: “Quanto mais eu digo ‘não’ para mim, mas eu digo ‘sim’ para o Espírito Santo”. Não satisfazendo “aos apetites da carne” (Gl 5,16), estamos deixando-nos “conduzir pelo Espírito” (Gl 5,16). Então, ajudaremos a mudara face da terra!

PRECISAMOS TOMAR UMA DECISÃO DE IMPACTO

“Ninguém dizia que eram suas as coisas que possuía, mas tudo entre eles era comum” (At 4,32).

Os primeiros cristãos “viviam unidos e tinham tudo em comum” (At 2,44). Essa era a obra estupenda do Espírito Santo que dava um poderoso testemunho da ressurreição de Jesus Cristo (At 4,33), pois compartilhar todas as coisas requer uma milagrosa união. Eles eram “um só coração e uma só alma” (At 4,32). Além do que, ao compartilharem tudo, demonstravam claramente que eram capazes de aperfeiçoar os recursos e os esforços em prol da evangelização. Já havia, portanto, entre eles um zelo incomum pela evangelização.
Quando nos tornamos um só coração e uma só mente, compartilhando os mesmo recursos, começamos a ser um, assim como Jesus e o Pai são um. Com tal poder, também nós podemos dar “testemunho da ressurreição do Senhor Jesus” (At 4,33 e levar o mundo a acreditar que o Pai enviou o Filho (Jo 17,21).
No entanto, compartilhar todas as coisas é algo muito difícil de conseguir. Na verdade, é quase impossível dividir de forma prática tudo com os outros; pois nosso orgulho e egoísmo militam contra isso. E tem mais. Nesse nosso mundo secularizado, que cultua o individualismo, a independência e a privacidade como verdadeiros deuses, o compartilhamento de tudo está fora de questão. É por isso que nós, cristãos de hoje, devemos tomar uma séria decisão: devemos superar nossas barreiras pessoais e interpessoais, unir-nos e compartilhar todas as coisas como os primeiros cristãos, e mostrar ao mundo, através de nosso exemplo, o que é viver a ressurreição e o abissal avivamento no Espírito Santo. Com o impacto de tal decisão, ou o mundo chamar-nos-á de loucos ou passará a acreditar na ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Que o Divino Espírito Santo nos ajude a tomar essa decisão radical agora no fervor e no amor a Cristo e a Sua Igreja e que ela continue ardente para sempre.

NOVO PENTECOSTES

O Papa João XXIII disse: “A Igreja Católica não é um museu de arqueologia. Ela é como a antiga fonte do vilarejo que dá água as gerações de hoje, como a deu aquelas do passado” (13 de novembro de 1960).
O Concílio Ecumênico Vaticano II, que se reuniu de 1962 a 1965, em quatro sessões autorais, foi, de acordo com João XXIII, o propulsor do aggiornamento, ou seja, “a renovação da Igreja”.
O Papa João XXIII anunciava um “Novo Pentecostes” e uma nova primavera para Igreja. O Concílio Vaticano II foi à maior obra da Igreja no século XX. Foi o Concílio com a maior citação sobre o Espírito Santo, 258 menções. Dele participaram representantes das igrejas: ortodoxas, anglicanos e protestantes, que lá estiveram como observadores. O Papa “bom”, como ficou conhecido João XXIII, disse a todos na abertura do concílio: “Ponhamos fim às nossas divisões!”.
Maria Concepción (Conchita) é a fundadora da “Obra da Cruz”, isto é, de cinco congregações religiosas, essa célebre mística mexicana afirmou: “Só o Espírito Santo, unicamente ele, pode renovar a face da terra e unir os corações com o verbo, porque é o infalível ligame de amor entre o Pai e Filho”.
Essa venerável e ínlicita fundadora, via o mundo sem o amor do Espírito Santo, ela disse: “A terra está cheia de lama, obscurecida pelo maligno e seus seguidores, e tem necessidade de pureza, de fé, caridade e esperança! Tem necessidade de amor”.
Realmente, só o Espírito Santo pode derramar nos corações o amor de Deus (Rm 5,5). É o poder do Espírito Santo que faz testemunhar ao mundo tomado pela lama do pecado a santidade de Deus e a sua justiça (At 1, 8 1 Ts 5,23). Somente o cristão cheio do Espírito Santo tem autoridade para pregar o Santo Evangelho que liberta os oprimidos do maligno (At 7, 55; 8,4-8).
O renomado teólogo alemão Karl Rahner afirmou de forma abissal: “o cristão do século XXI será místico ou não será cristão”.
Realmente, não há espaço para o cristão morno, carnal, virtual, superficial, parcial e fútil em nossa era de tremenda guerra espiritual. Ou é verdadeiramente cristão ou não é. Se for, porque está tomado de virtudes do Divino Espírito Santo, cheio de amor e paixão pela salvação das almas.
O verdadeiro cristão está conectado profundamente com as coisas espirituais e com a consciência socializante. O cristão espiritual inflama amor, amizade, renovação, avivamento, unidade e comunhão. Esse é o fator de radiação da luz de Cristo. Aceso na energia do Espírito de Deus ele transforma vidas, igrejas e nações.

CONCLUSÃO
Vivemos a mais terrível crise em toda história da humanidade. Ela está instalada em todos os setores da sociedade. A insídia do maligno é frontal, potente, contínua e poderosa.
A crise atua com a maior devassa é na religião. O diagnóstico é claro pelos escândalos morais; heresias e cismas; soberba pelos títulos de apóstolos; idolatria pelo poder e dinheiro; manipulação e escravidão em nome de Deus; intolerância, fundamentalismo e terrorismo por uma fé cega; líderes envolvidos em guerras e políticas sujas. O pior de tudo no cenário religioso é a falta de amor! Este quando ausente, o mal triunfa com força total.
A falácia da pregação no campo religioso sobre o amor é aparentemente bonito e convincente, no entanto o que se vê é: contenda pelo poder, ódio e inveja pelo sucesso do outro, egocentrismo, escândalo da divisão e morte.
Esse nojo faz parte dos sinais do tempo do fim. Na verdade, o sistema religioso não aceita o avivamento do Espírito Santo, ao contrário, combate contra ele. O sistema jaz no maligno (1 Pd 5,19).
Renovação e avivamentos vão acontecer em respostas das orações e súplicas de corações sinceros; de pessoas que amam a Deus e o próximo; de pessoas que tem consciência da unidade do Corpo de Cristo; do pecado; da santidade; do céu e do inferno.
O verdadeiro avivamento que aguardamos, ou o sublime mover abissal do Espírito Santo na esfera humana, é obra exclusiva da Santíssima Trindade e jamais da intelectualidade humana ou de poder econômico de grupos, denominações e líderes religiosos.
“O vento - O Espírito - sopra onde quer” (Jo 3,8). “Quanto a nós, não recebemos o Espírito Santo do mundo, mas o Espírito que vem de Deus, a fim de que conheçamos os dons da graça de Deus” (1 Cor 2,12). Pela fé, pela oração, pela graça do bom Deus e pela Eucaristia, já estamos vivendo o sublime avivamento.


Pe. Inácio José do Vale
Professor de História da Igreja
Pregador de Retiros Espirituais
Especialista em Ciência Social da Religião
E-mail: [email protected]

Fontes
Cristianismo hoje, dezembro de 2010 e Janeiro de 2011, p.49.
O Arauto da Sua Vinda, janeiro-fevereiro de 2008, p. 4.
O Arauto da Sua Vinda, janeiro-fevereiro de 2010, pp. 1 e 8.
Um Pão, Um Corpo, 13 de abril de 2010, p.14.
M.C. Pe. Duarte. Conchita - Maria Concepción Cabrera de Armida. Goiânia: Editora América, 2010, pp. 19 e 238.
Cechinato, Luis. Os vinte séculos de caminhada da Igreja, Petrópolis-RJ: Vozes, 1996.
Vida pastoral, Maio-Junho de 2009, p.1.
www.elenaguerra.com – Citação do artigo do Padre Eduardo Braga.

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